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Osteoartrose – Parte II

Data da Publicação: 19/08/2014

Falávamos sobre a Osteoartrose (OA), além dos fatores de risco que desencadeiam o processo de desgaste, há dados que sugerem que a fraqueza muscular, pode produzir mudanças na homeostase da biomecânica articular, constituindo, por sua vez, um dos principais fatores de risco que predispõem ao desenvolvimento e à aceleração do processo degenerativo articular. Essas alterações estruturais-funcionais do tecido muscular resultam em uma biomecânica articular alterada e em resposta às sobrecargas externas, os demais tecidos moles envolvidos na estrutura articular podem sofrer sobrecargas elevadas, pois deixam de ter o respaldo estabilizador dos músculos, gerando novas adaptações estruturais e funcionais que podem levar ao surgimento ou agravamento das doenças degenerativas.

As lesões desportivas levam a estas respostas deficitárias dos músculos por constantes processos de microlesões. Uma das articulações mais afetadas pela osteoartrose são os joelhos, além de ser uma das articulações exigidas em várias modalidades, as alterações nessas articulações estão diretamente relacionadas com a geometria articular e a distribuição da carga. Neste sentido, o desalinhamento mecânico da tíbia e do fêmur faz com que a sobrecarga imposta seja distribuída de forma inadequada sobre a articulação, reduzindo a densidade da cartilagem articular, e acarretando a diminuição do espaço intra-articular, o que ocorre também nos discos intervertebrais da coluna vertebral.

A presença de desalinhamento do membro inferior leva ao aumento do risco de desenvolver OA do joelho: desalinhamento do joelho em valgo: aumento da sobrecarga no compartimento lateral. Desalinhamento do joelho em varo: aumento da sobrecarga no compartimento medial. Desalinhamento do joelho em recurvatum: aumento da sobrecarga no compartimento anterior. Desalinhamento do joelho em flexo: aumento da sobrecarga no compartimento posterior. Na maioria das vezes estas alterações estão associadas uma às outras, principalmente o joelho recurvatum associado à valgo e varo durante a corrida. Os métodos diagnósticos da OA de padrões aceitáveis e confiáveis são por meio da avaliação clínica postural associada a exames de imagens radiográficas. Trata-se de técnicas de baixo custo, de rápida execução. A partir destes exames é possível determinar os ângulos entre os segmentos corporais e através do RX, a redução do espaço articular e a formação de osteófitos.

Apesar de a OA ser uma condição presente na idade adulta, os antecedentes desta doença degenerativa são determinados durante a infância e adolescência e estão principalmente associados às lesões ocorridas nesses períodos do ciclo da vida. Por isso, a prática de atividade sistemática que apresentam impacto de alta magnitude nas articulações e contato com outros participantes parecem ser mais frequentemente associadas ao desenvolvimento da OA. Ainda voltaremos a falar de mais aspectos da OA e sobre os tratamentos desta doença tão comum nos consultórios de ortopedia e fisioterapia. Aguardo vocês.



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Data da Publicação: 19/08/2014

Falávamos sobre a Osteoartrose (OA), além dos fatores de risco que desencadeiam o processo de desgaste, há dados que sugerem que a fraqueza muscular, pode produzir mudanças na homeostase da biomecânica articular, constituindo, por sua vez, um dos principais fatores de risco que predispõem ao desenvolvimento e à aceleração do processo degenerativo articular. Essas alterações estruturais-funcionais do tecido muscular resultam em uma biomecânica articular alterada e em resposta às sobrecargas externas, os demais tecidos moles envolvidos na estrutura articular podem sofrer sobrecargas elevadas, pois deixam de ter o respaldo estabilizador dos músculos, gerando novas adaptações estruturais e funcionais que podem levar ao surgimento ou agravamento das doenças degenerativas.

As lesões desportivas levam a estas respostas deficitárias dos músculos por constantes processos de microlesões. Uma das articulações mais afetadas pela osteoartrose são os joelhos, além de ser uma das articulações exigidas em várias modalidades, as alterações nessas articulações estão diretamente relacionadas com a geometria articular e a distribuição da carga. Neste sentido, o desalinhamento mecânico da tíbia e do fêmur faz com que a sobrecarga imposta seja distribuída de forma inadequada sobre a articulação, reduzindo a densidade da cartilagem articular, e acarretando a diminuição do espaço intra-articular, o que ocorre também nos discos intervertebrais da coluna vertebral.

A presença de desalinhamento do membro inferior leva ao aumento do risco de desenvolver OA do joelho: desalinhamento do joelho em valgo: aumento da sobrecarga no compartimento lateral. Desalinhamento do joelho em varo: aumento da sobrecarga no compartimento medial. Desalinhamento do joelho em recurvatum: aumento da sobrecarga no compartimento anterior. Desalinhamento do joelho em flexo: aumento da sobrecarga no compartimento posterior. Na maioria das vezes estas alterações estão associadas uma às outras, principalmente o joelho recurvatum associado à valgo e varo durante a corrida. Os métodos diagnósticos da OA de padrões aceitáveis e confiáveis são por meio da avaliação clínica postural associada a exames de imagens radiográficas. Trata-se de técnicas de baixo custo, de rápida execução. A partir destes exames é possível determinar os ângulos entre os segmentos corporais e através do RX, a redução do espaço articular e a formação de osteófitos.

Apesar de a OA ser uma condição presente na idade adulta, os antecedentes desta doença degenerativa são determinados durante a infância e adolescência e estão principalmente associados às lesões ocorridas nesses períodos do ciclo da vida. Por isso, a prática de atividade sistemática que apresentam impacto de alta magnitude nas articulações e contato com outros participantes parecem ser mais frequentemente associadas ao desenvolvimento da OA. Ainda voltaremos a falar de mais aspectos da OA e sobre os tratamentos desta doença tão comum nos consultórios de ortopedia e fisioterapia. Aguardo vocês.






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