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O que a fisioterapia postural pode fazer em casos neurológicos: Parkinson.

Data da Publicação: 20/05/2015

Um dos maiores desafios no processo diagnóstico da doença de Parkinson consiste na identificação dos sintomas. Apesar de o tremor ser o sinal mais conhecido da enfermidade, o principal indicador é a bradicinesia ou lentidão dos movimentos. O alerta é da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) em razão do Dia Mundial da Doença de Parkinson, lembrado no dia 11 de abril.

De acordo com o geriatra e membro da entidade José Elias Pinheiro, a população em geral tende a associar a lentidão dos movimentos ao envelhecimento e o sinal de alerta, muitas vezes, não é levantado. “Pode ser o caminhar mais lento, dificuldade para vestir a roupa, maior tempo para tomar banho”, explicou.

Pinheiro destacou, entretanto, que a doença de Parkinson é caracterizada por pelo menos dois sinais motores e que a lentidão dos movimentos, portanto, pode vir acompanhada por tremores, rigidez ou instabilidade postural. Outros sintomas não motores incluem depressão, apatia, face inexpressiva e alterações na pele.

“É uma doença progressiva e que não tem um tratamento curativo. Os medicamentos disponíveis hoje tendem a controlar os sintomas e reduzem um pouco o curso da doença. Mas, à medida que ela evoluiu, após cinco ou dez anos, tendem a haver agravos motores e não motores”, resalta Pinheiro.

Para que se possa manter a qualidade de vida do paciente, de acordo com o especialista, é preciso optar por uma estratégia terapêutica multifuncional, aliando tratamento medicamentoso a fisioterapia, fonoaudiologia e suporte psicológico.

Hoje, o Sr. Antonio, 62 anos, diagnosticado Parkinson a mais de 2 anos, tem uma rotina de atividade terapêutica e física que vêm permitindo manter seus dois maiores hobbys, sua oficina de artesanato e a fotografia. Como podem ver, são duas atividades que dependem de destreza e precisão dos movimentos. O trabalho terapêutico busca melhorar a qualidade dos movimentos e mantendo os músculos alongados e permitindo relaxamento global. A atividade física busca agilidade, promoção das reações de equilíbrio e preservação da força.

Até que encontre uma solução definitiva para a cura desta doença, a fisioterapia e a educação física tornam-se os medicamentos indispensáveis para a melhora da qualidade de vida para estes pacientes.

Principais sintomas motores da doença de Parkinson:

- lentidão de movimentos ou bradicinesia

- agitação ou tremor em repouso

- rigidez dos braços, pernas ou tronco.

- problemas com o equilíbrio e quedas também chamado de instabilidade postural.

Principais sintomas não motores da doença de Parkinson:

- humor (depressão, ansiedade, irritabilidade)

- alterações cognitivas (atenção, problemas visuo-espacial, problemas de memória, alterações de personalidade, psicose / alucinações)

- prisão de ventre

- hiperidrose (suor excessivo), especialmente das mãos e pés

- perda de olfato

- distúrbios do sono

- insônia



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O que a fisioterapia postural pode fazer em casos neurológicos: Parkinson.

Data da Publicação: 20/05/2015

Um dos maiores desafios no processo diagnóstico da doença de Parkinson consiste na identificação dos sintomas. Apesar de o tremor ser o sinal mais conhecido da enfermidade, o principal indicador é a bradicinesia ou lentidão dos movimentos. O alerta é da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) em razão do Dia Mundial da Doença de Parkinson, lembrado no dia 11 de abril.

De acordo com o geriatra e membro da entidade José Elias Pinheiro, a população em geral tende a associar a lentidão dos movimentos ao envelhecimento e o sinal de alerta, muitas vezes, não é levantado. “Pode ser o caminhar mais lento, dificuldade para vestir a roupa, maior tempo para tomar banho”, explicou.

Pinheiro destacou, entretanto, que a doença de Parkinson é caracterizada por pelo menos dois sinais motores e que a lentidão dos movimentos, portanto, pode vir acompanhada por tremores, rigidez ou instabilidade postural. Outros sintomas não motores incluem depressão, apatia, face inexpressiva e alterações na pele.

“É uma doença progressiva e que não tem um tratamento curativo. Os medicamentos disponíveis hoje tendem a controlar os sintomas e reduzem um pouco o curso da doença. Mas, à medida que ela evoluiu, após cinco ou dez anos, tendem a haver agravos motores e não motores”, resalta Pinheiro.

Para que se possa manter a qualidade de vida do paciente, de acordo com o especialista, é preciso optar por uma estratégia terapêutica multifuncional, aliando tratamento medicamentoso a fisioterapia, fonoaudiologia e suporte psicológico.

Hoje, o Sr. Antonio, 62 anos, diagnosticado Parkinson a mais de 2 anos, tem uma rotina de atividade terapêutica e física que vêm permitindo manter seus dois maiores hobbys, sua oficina de artesanato e a fotografia. Como podem ver, são duas atividades que dependem de destreza e precisão dos movimentos. O trabalho terapêutico busca melhorar a qualidade dos movimentos e mantendo os músculos alongados e permitindo relaxamento global. A atividade física busca agilidade, promoção das reações de equilíbrio e preservação da força.

Até que encontre uma solução definitiva para a cura desta doença, a fisioterapia e a educação física tornam-se os medicamentos indispensáveis para a melhora da qualidade de vida para estes pacientes.

Principais sintomas motores da doença de Parkinson:

- lentidão de movimentos ou bradicinesia

- agitação ou tremor em repouso

- rigidez dos braços, pernas ou tronco.

- problemas com o equilíbrio e quedas também chamado de instabilidade postural.

Principais sintomas não motores da doença de Parkinson:

- humor (depressão, ansiedade, irritabilidade)

- alterações cognitivas (atenção, problemas visuo-espacial, problemas de memória, alterações de personalidade, psicose / alucinações)

- prisão de ventre

- hiperidrose (suor excessivo), especialmente das mãos e pés

- perda de olfato

- distúrbios do sono

- insônia






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