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PILATES X PARKINSON

Data da Publicação: 21/07/2021 - 18:00:07

A Doença de Parkinson é uma doença crônica, progressiva e degenerativa do sistema nervoso central (SNC). Ocorre uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas).

Este neurotransmissor ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros.

Na falta da dopamina, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos da Doença Parkinson.

Na senescencia  é natural a queda na produção de várias substancias, e morte de células nervosas, entre elas as que produzem a dopamina.

Ainda não se sabe por que algumas pessoas, perdem essas células num ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da doença de Parkinson.

O quadro clínico da Doença de Parkinson basicamente é composto de quatro sinais principais:

·         Tremor de Depouso

·         Acinesia ou Bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários)

·         Rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações)

·         Instabilidade Postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas freqüentes)

O avanço da diminuição de funcionalidade aumenta com a Doença de Parkinson porque isso se deve ao aumento de rigidez nas articulações, encurtamentos musculares, diminuição da flexibilidade tendínea, diminuição do equilíbrio (além do esperado), perda da cadência da marcha, em alguns casos associados com depressão (causado algumas vezes por motivos químicos e/ou sociais).

Essas limitações levam à aumento da dependência do idoso. Com o pilates, a auto estima e autonomia podem e devem ser estimuladas, com exercícios desafiadores (próprio para cada aluno/paciente) mas com o cuidado de não exigir em excesso da condição física do paciente devido ao fato que isso pode desmotiva-lo.

A Doença de Parkinson costuma instalar-se de forma lenta e progressiva, em geral em torno dos 60 anos de idade, embora 10% dos casos ocorram antes dos 40 anos (parkinsonismo de início precoce) e até em menores de 21 anos (parkinsonismo juvenil).

Ela afeta ambos os sexos e todas as raças. Os sintomas aparecem inicialmente só de um lado do corpo e o paciente normalmente se queixa que “um lado não consegue acompanhar o outro”.

O tremor é caracteristicamente presente durante o repouso, melhorando quando o paciente move o membro afetado.

BENEFÍCIOS DO PILATES NO PARKINSON

O método Pilates é fundamentado em preceitos anatômicos, fisiológicos e biomecânicos. Possui seis princípios básicos que devem ser respeitados para sua correta aplicação, que são a respiração, a concentração, o controle, o centro de força, a precisão e o movimento fluido. O controle da respiração possibilita a organização do tronco por meio do recrutamento dos músculos estabilizadores da coluna vertebral e da cintura pélvica, favorecendo o relaxamento dos músculos inspiratórios acessórios. Os objetivos são diminuir o ritmo da respiração, aumentar sua profundidade e unir respiração ao movimento, trazendo consciência e precisão para o movimento.

Com o pilates conseguimos reduzir os riscos de lesões e proporcionar alívio às dores crônicas, especialmente os problemas de coluna, já que fortalece, equilibra e alonga a coluna vertebral, o Pilates proporciona a descompressão das tensões existentes. 

O Pilates desenvolve tanto força como alongamento. E é por esse motivo que melhora a coordenação motora e o equilíbrio dos portadores da doença.

Os exercícios específicos para melhorar a mobilidade e o alongamento de quem sofre parkinson são extremamente importantes para trabalhar a postura, visto que o paciente tende a adotar uma postura de prostração devido aos sintomas já citados acima.

Isso faz com que o espaço necessário para a expansão pulmonar durante o ato involuntário da respiração diminua. O que prejudica cada vez mais a respiração do parkinsoniano. 

O Ambiente Pilates é propício para uma cinesioterapia eficaz, pois no seu repertório de exercícios existe um grande espectro de movimentos que perpassam desde o movimento passivo, os que resistem à força das molas, até os que resistem à gravidade, fazendo o pilates um grande aliado para melhorar a qualidade de vida de quem tem Parkinson.

 

Elaboração: Professora e Fisioterapeuta Luciana Silva

Fonte: cdn.publisher.gn1.link/ggaging.com/pdf/v3n1a06.pdf

 www.alvespilates.com.br/pilates-e-parkinson/

revistapilates.com.br/pilates-aplicado-a-doenca-de-parkinson/

namu.com.br/portal/corpo-mente/pilates/parkinson/

 




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PILATES X PARKINSON

Data da Publicação: 21/07/2021 - 18:00:07

A Doença de Parkinson é uma doença crônica, progressiva e degenerativa do sistema nervoso central (SNC). Ocorre uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas).

Este neurotransmissor ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros.

Na falta da dopamina, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos da Doença Parkinson.

Na senescencia  é natural a queda na produção de várias substancias, e morte de células nervosas, entre elas as que produzem a dopamina.

Ainda não se sabe por que algumas pessoas, perdem essas células num ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da doença de Parkinson.

O quadro clínico da Doença de Parkinson basicamente é composto de quatro sinais principais:

·         Tremor de Depouso

·         Acinesia ou Bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários)

·         Rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações)

·         Instabilidade Postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas freqüentes)

O avanço da diminuição de funcionalidade aumenta com a Doença de Parkinson porque isso se deve ao aumento de rigidez nas articulações, encurtamentos musculares, diminuição da flexibilidade tendínea, diminuição do equilíbrio (além do esperado), perda da cadência da marcha, em alguns casos associados com depressão (causado algumas vezes por motivos químicos e/ou sociais).

Essas limitações levam à aumento da dependência do idoso. Com o pilates, a auto estima e autonomia podem e devem ser estimuladas, com exercícios desafiadores (próprio para cada aluno/paciente) mas com o cuidado de não exigir em excesso da condição física do paciente devido ao fato que isso pode desmotiva-lo.

A Doença de Parkinson costuma instalar-se de forma lenta e progressiva, em geral em torno dos 60 anos de idade, embora 10% dos casos ocorram antes dos 40 anos (parkinsonismo de início precoce) e até em menores de 21 anos (parkinsonismo juvenil).

Ela afeta ambos os sexos e todas as raças. Os sintomas aparecem inicialmente só de um lado do corpo e o paciente normalmente se queixa que “um lado não consegue acompanhar o outro”.

O tremor é caracteristicamente presente durante o repouso, melhorando quando o paciente move o membro afetado.

BENEFÍCIOS DO PILATES NO PARKINSON

O método Pilates é fundamentado em preceitos anatômicos, fisiológicos e biomecânicos. Possui seis princípios básicos que devem ser respeitados para sua correta aplicação, que são a respiração, a concentração, o controle, o centro de força, a precisão e o movimento fluido. O controle da respiração possibilita a organização do tronco por meio do recrutamento dos músculos estabilizadores da coluna vertebral e da cintura pélvica, favorecendo o relaxamento dos músculos inspiratórios acessórios. Os objetivos são diminuir o ritmo da respiração, aumentar sua profundidade e unir respiração ao movimento, trazendo consciência e precisão para o movimento.

Com o pilates conseguimos reduzir os riscos de lesões e proporcionar alívio às dores crônicas, especialmente os problemas de coluna, já que fortalece, equilibra e alonga a coluna vertebral, o Pilates proporciona a descompressão das tensões existentes. 

O Pilates desenvolve tanto força como alongamento. E é por esse motivo que melhora a coordenação motora e o equilíbrio dos portadores da doença.

Os exercícios específicos para melhorar a mobilidade e o alongamento de quem sofre parkinson são extremamente importantes para trabalhar a postura, visto que o paciente tende a adotar uma postura de prostração devido aos sintomas já citados acima.

Isso faz com que o espaço necessário para a expansão pulmonar durante o ato involuntário da respiração diminua. O que prejudica cada vez mais a respiração do parkinsoniano. 

O Ambiente Pilates é propício para uma cinesioterapia eficaz, pois no seu repertório de exercícios existe um grande espectro de movimentos que perpassam desde o movimento passivo, os que resistem à força das molas, até os que resistem à gravidade, fazendo o pilates um grande aliado para melhorar a qualidade de vida de quem tem Parkinson.

 

Elaboração: Professora e Fisioterapeuta Luciana Silva

Fonte: cdn.publisher.gn1.link/ggaging.com/pdf/v3n1a06.pdf

 www.alvespilates.com.br/pilates-e-parkinson/

revistapilates.com.br/pilates-aplicado-a-doenca-de-parkinson/

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