Fascite Plantar – Entenda mais sobre essa patogogia! Data da Publicação: 17/09/2012 Uma das principais causas de dor em corredores é a fascite plantar, que se caracteriza por dor na região medial da planta do pé e no calcâneo. Esta dor é pior no início do dia (devido ao encurtamento da fáscia durante a noite, ou após longos períodos de caminhada ou corrida). A fascite, apesar de comum em corredores, pode se manifestar em qualquer um, sendo mais comum em mulheres a partir dos 40 anos. Ocorre um processo inflamatório na fáscia plantar (tecido conectivo espesso que ajuda a formar o arco longitudinal medial do pé), devido à sobrecarga contínua sobre ela, deixando-a tensionada. Esta sobrecarga é multifatorial, e pode estar relacionada a aumento de peso, uso de salto alto, fraqueza da musculatura intrínseca do pé, e pés planos, cavos e/ou pronados. Para que o pé receba e absorva bem o impacto durante a caminhada ou corrida, a musculatura do pé deve estar ativada e ser capaz de manter o arco longitudinal medial do pé. Pessoas que tem este arco “desabado” ou que pisam diretamente com a parte de dentro do pé (pisada pronada) têm dificuldade em distribuir e absorver o impacto, e a fáscia é estirada. Um tratamento ideal de fascite deve incluir análise adequada da marcha e corrida e correção do padrão da pisada, fortalecimento da musculatura intrínseca do pé, além da liberação miofascial da fáscia plantar; pois somente assim o corredor terá uma boa absorção do impacto, e poderá correr sem dor independente do calçado que use. Existe também o tratamento cirúrgico, porém, este tratamento deve ser utilizado em última instância, já que o tratamento fisioterapêutico costuma ter ótimos resultados. Por: Aline Barros - Instrutora do Pilates Vanessa Molina - Guaratinguetá |
Fascite Plantar – Entenda mais sobre essa patogogia! Data da Publicação: 17/09/2012 Uma das principais causas de dor em corredores é a fascite plantar, que se caracteriza por dor na região medial da planta do pé e no calcâneo. Esta dor é pior no início do dia (devido ao encurtamento da fáscia durante a noite, ou após longos períodos de caminhada ou corrida). A fascite, apesar de comum em corredores, pode se manifestar em qualquer um, sendo mais comum em mulheres a partir dos 40 anos. Ocorre um processo inflamatório na fáscia plantar (tecido conectivo espesso que ajuda a formar o arco longitudinal medial do pé), devido à sobrecarga contínua sobre ela, deixando-a tensionada. Esta sobrecarga é multifatorial, e pode estar relacionada a aumento de peso, uso de salto alto, fraqueza da musculatura intrínseca do pé, e pés planos, cavos e/ou pronados. Para que o pé receba e absorva bem o impacto durante a caminhada ou corrida, a musculatura do pé deve estar ativada e ser capaz de manter o arco longitudinal medial do pé. Pessoas que tem este arco “desabado” ou que pisam diretamente com a parte de dentro do pé (pisada pronada) têm dificuldade em distribuir e absorver o impacto, e a fáscia é estirada. Um tratamento ideal de fascite deve incluir análise adequada da marcha e corrida e correção do padrão da pisada, fortalecimento da musculatura intrínseca do pé, além da liberação miofascial da fáscia plantar; pois somente assim o corredor terá uma boa absorção do impacto, e poderá correr sem dor independente do calçado que use. Existe também o tratamento cirúrgico, porém, este tratamento deve ser utilizado em última instância, já que o tratamento fisioterapêutico costuma ter ótimos resultados. Por: Aline Barros - Instrutora do Pilates Vanessa Molina - Guaratinguetá |