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PILATES VERSUS ALZHEIMER

Data da Publicação: 11/05/2022 - 18:38:48

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, atualmente incurável, mas que possui tratamento.

Caracteriza-se pela desestruturação do citoesqueleto dos neurônios do córtex cerebral, uma região encefálica fundamental para as funções cognitivas.

Trata-se de uma doença geneticamente determinada mas não necessariamente hereditária, que causa demência.

 

CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Sua classificação se determinam em 3 fases:

 

- Fase Inicial

A fase inicial caracteriza-se por um processo natural de envelhecimento através de comprometimento de memória recente.

 

- Fase Intermediária

A fase intermediaria é caracterizada pela alteração na capacidade de decisão (na maioria dos casos as pessoas não percebem as mudanças), existe vários comprometimento das atividades instrumentais e operativas, onde podemos verificar déficits na marcha, bradicinesia, hipertonia e apraxias.

 

- Fase Final

Na fase final todas as funções mentais são prejudicadas. O problema de fala progride até a mudez e o indivíduo torna-se dependente para as atividades diárias.

Outras anormalidades de comportamentos observados, incluem inquietudes motoras, agitação e ansiedade.

O mal de Alzheimer vem associado a distúrbios de análise relacionados ao raciocínio, com distúrbios de alteração de interpretação de provérbios. Os testes de vocabulário são de suma importância para exploração da memória semântica.

Felizmente atualmente existem muitos tratamentos que podem ser aplicados para a melhora dos sintomas ou mesmo retardar alguns deles, como é o caso do Pilates, os exercícios ajudam e muito os portadores deste mal. Normalmente a doença atinge não só o cérebro, mas também a parte muscular, trazendo rigidez aos músculos causando a perda das coordenações motoras finas e grossas. 

 

COMO O PILATES PODE AJUDAR NO TRATAMENTO DE ALZHEIMER

 

Quando em fase inicial, o pilates pode contribuir muito no tratamento da Doença de Alzheimer porque atua mantendo o indivíduo ativo fisicamente. Através de exercícios que trabalham toda a parte cardiovascular e também a resistência, alongamento dinâmico, respiração e controle corporal. 

Desta forma, o Pilates contribui no retardamento das perdas motoras, encurtamentos e deformidades que podem aparecer em decorrência da doença.

O objetivo dos profissionais de pilates que tratam pacientes portadores da doença de Alzheimer é incentivar a independência motora, melhorando a sua qualidade de vida. O treino aeróbico proporciona um sono melhor, a prevenção de lesões ortopédicas e maior autonomia funcional.

Como se toda a parte física não fosse o suficiente para complementar o tratamento dos portadores de Alzheimer com o pilates, essa modalidade ainda ajuda na parte mental, uma vez que os exercícios melhoram a concentração, a memória e a respiração, que ajuda bastante no controle da ansiedade e das emoções.

Especialistas afirmam que a atividade física pode beneficiar a saúde cognitiva através do sistema cardiovascular, que se estende na vascularização cerebral. Essa irrigação sanguínea auxilia toda a citoarquitetura cerebral e as propriedades eletrofisiológicas a trabalhar em prol da diminuição da formação de placas amilóides na doença de Alzheimer.

Um programa bem elaborado de pilates para pacientes portadores de Alzheimer é, portanto, positivo em muitos aspectos. Tanto na parte física, diminuindo os efeitos negativos da falta de mobilidade e melhorando a elasticidade e flexibilidade do aluno, favorecendo toda a parte cardiovascular. Como também na parte neurológica e trabalhando toda a parte de sociabilidade do indivíduo.

Elaboração: Professora e Fisioterapeuta Luciana Silva




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PILATES VERSUS ALZHEIMER

Data da Publicação: 11/05/2022 - 18:38:48

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, atualmente incurável, mas que possui tratamento.

Caracteriza-se pela desestruturação do citoesqueleto dos neurônios do córtex cerebral, uma região encefálica fundamental para as funções cognitivas.

Trata-se de uma doença geneticamente determinada mas não necessariamente hereditária, que causa demência.

 

CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Sua classificação se determinam em 3 fases:

 

- Fase Inicial

A fase inicial caracteriza-se por um processo natural de envelhecimento através de comprometimento de memória recente.

 

- Fase Intermediária

A fase intermediaria é caracterizada pela alteração na capacidade de decisão (na maioria dos casos as pessoas não percebem as mudanças), existe vários comprometimento das atividades instrumentais e operativas, onde podemos verificar déficits na marcha, bradicinesia, hipertonia e apraxias.

 

- Fase Final

Na fase final todas as funções mentais são prejudicadas. O problema de fala progride até a mudez e o indivíduo torna-se dependente para as atividades diárias.

Outras anormalidades de comportamentos observados, incluem inquietudes motoras, agitação e ansiedade.

O mal de Alzheimer vem associado a distúrbios de análise relacionados ao raciocínio, com distúrbios de alteração de interpretação de provérbios. Os testes de vocabulário são de suma importância para exploração da memória semântica.

Felizmente atualmente existem muitos tratamentos que podem ser aplicados para a melhora dos sintomas ou mesmo retardar alguns deles, como é o caso do Pilates, os exercícios ajudam e muito os portadores deste mal. Normalmente a doença atinge não só o cérebro, mas também a parte muscular, trazendo rigidez aos músculos causando a perda das coordenações motoras finas e grossas. 

 

COMO O PILATES PODE AJUDAR NO TRATAMENTO DE ALZHEIMER

 

Quando em fase inicial, o pilates pode contribuir muito no tratamento da Doença de Alzheimer porque atua mantendo o indivíduo ativo fisicamente. Através de exercícios que trabalham toda a parte cardiovascular e também a resistência, alongamento dinâmico, respiração e controle corporal. 

Desta forma, o Pilates contribui no retardamento das perdas motoras, encurtamentos e deformidades que podem aparecer em decorrência da doença.

O objetivo dos profissionais de pilates que tratam pacientes portadores da doença de Alzheimer é incentivar a independência motora, melhorando a sua qualidade de vida. O treino aeróbico proporciona um sono melhor, a prevenção de lesões ortopédicas e maior autonomia funcional.

Como se toda a parte física não fosse o suficiente para complementar o tratamento dos portadores de Alzheimer com o pilates, essa modalidade ainda ajuda na parte mental, uma vez que os exercícios melhoram a concentração, a memória e a respiração, que ajuda bastante no controle da ansiedade e das emoções.

Especialistas afirmam que a atividade física pode beneficiar a saúde cognitiva através do sistema cardiovascular, que se estende na vascularização cerebral. Essa irrigação sanguínea auxilia toda a citoarquitetura cerebral e as propriedades eletrofisiológicas a trabalhar em prol da diminuição da formação de placas amilóides na doença de Alzheimer.

Um programa bem elaborado de pilates para pacientes portadores de Alzheimer é, portanto, positivo em muitos aspectos. Tanto na parte física, diminuindo os efeitos negativos da falta de mobilidade e melhorando a elasticidade e flexibilidade do aluno, favorecendo toda a parte cardiovascular. Como também na parte neurológica e trabalhando toda a parte de sociabilidade do indivíduo.

Elaboração: Professora e Fisioterapeuta Luciana Silva







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